O Núcleo IPT Amazônia apoia a comunidade ribeirinha do Julião, localizada a cerca de 15 quilômetros de Manaus, para que tenha acesso a técnicas simples e eficazes para conservação de peixes. O objetivo é que esteja mais preparada para períodos de seca e consequente baixa disponibilidade de alimentos.
Na segunda semana de setembro, para o andamento dos trabalhos, uma equipe técnica do Núcleo IPT Amazônia visitou a comunidade ribeirinha. “A Comunidade Julião, como é chamada, foi fundada em 1992”, conforme a pesquisadora do Núcleo, Anne Perrone. Situa-se às margens dos Igarapés Farias e Julião, tendo recebido esse nome por causa do seu primeiro morador o ‘velho Julião’, que junto com sua família ocupou as terras onde se situa a comunidade.
O objetivo dos técnicos foi ouvir demandas locais e compartilhar soluções simples e seguras para conservação de peixes. “Apresentamos alternativas pensadas para períodos de seca e para locais com intermitência de energia”, informou Anne Perrone. “A ação conduzida pelo IPT Amazônia – prosseguiu a pesquisadora – visava aproximar tecnologia, segurança de alimentos e saberes da comunidade.”
“Procuramos otimizar processos para que se tornem acessíveis, de baixo custo e adequados à realidade ribeirinha, fortalecendo a autonomia alimentar e reduzindo perdas pós-pesca. Também estamos sempre à disposição para aprender com a comunidade, testando melhorias que aumentem a qualidade e a vida útil na prateleira de conservas. Colocamos em prática a máxima que diz: ‘tecnologia boa é a que chega para todos e todas’”, concluiu Anne Perrone.
Fonte: https://www.linkedin.com/school/iptsp/posts/